domingo, 20 de março de 2011

O Futuro é amanhã, e o amanhã faz-se já hoje


“As memórias dolorosas nem sempre têm de ser libertadas em sofrimento. Quando já há um grau de Paz interior e esse grau é sempre máximo, apenas vocês não conhecem que está lá essa Paz.

Mas quando já há conhecimento, já há experienciamento dessa Paz, a libertação de memórias dolorosas faz-se apenas, simplesmente.
E aí, de alguma forma, se elas não vos incomodam e se vocês as perdoam e conseguem até como que acariciar, espectacularmente vocês estão a limpar carma.
E essa limpeza de carma quer dizer que já não vão ter de o enfrentar em qualquer vida que tenham de passar mas sobretudo fazem uma limpeza à vossa volta e ao vosso nível.
Por isso, acaricia essa memória dolorosa, aceita-a. Consegues ver o que aprendeste e aquilo que ramificaste.


No entanto se continuarem a ‘chorar’ à volta de uma memória dolorosa sem a aceitarem, sem aprenderem com ela, sem lhe agradecerem, vocês estão como que a ramificá-la e a torná-la mais profunda.
As raízes vão crescendo.
Não conseguem nem libertar-se, nem aprender com ela, nem limpar sequer o vosso futuro. O vosso futuro é aquilo que vocês são agora.
E esse agora deve ser mudado, abençoado todos os dias, para que amanhã seja um reflexo de hoje, mas que esse reflexo de amanhã seja melhor que o de hoje.”

Pergunta – É possível explicares melhor? ‘O vosso futuro é o que vocês são hoje. ‘Então o objectivo não é evoluirmos no futuro?


“ Mãezinha, o futuro é amanhã e o amanhã faz-se já hoje.
Se guardares a tua mudança, se a adiares para amanhã, isso como que se mantém e se reflecte em ondas no que vem.
Se tu disseres, é já hoje que eu vou fazer, é já hoje que eu vou mudar, é já hoje que eu aceito, então deste um passo para amanhã e amanhã já vai ser diferente.
Porque tu pensas: ‘eu ontem consegui ser diferente, eu ontem fiz o meu futuro. O meu futuro é hoje.’


E quando tu começares a reflectir nisto, é uma amálgama de passado, futuro e presente. E tu ficas sem perceber onde estás e acabas por entender: ‘ Eu estou no agora’.


E nós muitas vezes vemo-vos, não como corpos como vocês se vêem ao espelho, mas como corpos que estão opacificados (no sentido de uma melhoria), já não há formas nem cores e o corpo está menos denso.


E orgulhem-se sempre do vosso trajecto, não daquele que estão apenas a fazer agora, mas aquele que fizeram para trás noutras viagens.
Não se esqueçam do que fizeram em civilizações importantes desse Planeta, não se esqueçam do vosso amado solo do Egipto e do que lá fizeram, não se esqueçam dos vossos lagos à volta de Yucatan, não se esqueçam das planícies da Sibéria e não se esqueçam do ar puro e frio do Tibete.
Não se esqueçam ‘ dos vossos mares nunca antes navegados’.
E um dia quando visualizarem tudo, vão ver que a vossa vida não foi de marasmo, nem de pacatez!
E por isso vos disse já: Por muito lado andámos e por muito fizemos. Muito amámos, muito sofremos, muito demos, muito recebemos e ok, também muita asneira fizemos!
Faz parte, faz parte. Assim como uma criança gatinha e um dia descobre que pode levantar-se e também parte objectos… Tudo isso faz parte. Não há sanções disciplinares. Apenas assim se aprende.”

Canalizado por: Ana Clara
em 19 de Março de 2011
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