sábado, 10 de maio de 2014

Alma Lusa



 Mensagem de Infante D. Henrique

Transmitida por Maria Clara

3 Maio 2014



"Estão guardados a Norte e a Sul.
Não chamem loucos aos que me sentem nas falésias de Sagres,
porque continuamos lá em grupo, a guardar os nossos mares para que o mar limpe a terra, para que o mar não invada a terra.
Não dêem ouvidos a quem vos diz que o vosso  mar não presta; 
vosso mar é energia pura.

Não dêem ouvidos aos que dizem que não devem comer o peixe
deste mar porque está poluído.
Não lhes liguem!
O vosso peixe é puro e as vossas águas serão um dia a solução para a riqueza que vos falta agora.
O vosso mar, a vossa costa, a Norte, a Sul está protegido.
Não duvidem nem duvidem de mim.
E os meus ventos limpam também de norte a sul e não se esqueçam que tudo podem alcançar.

Nesse grupo, hoje aí reunidos, todos, sem excepção, partiram em
naus e caravelas.
Tiveram medo do desconhecido mas chegaram lá.
O desconhecido tem sempre algo à vossa espera.
O desconhecido não existe.
O desconhecido tem uma meta.
E quando pensavam que iam ser engolidos por monstros marinhos,
chegaram lá.
Puseram o pé em novas terras que não conheciam.

Não se preocupem com o que fizeram quando saíram dessas caravelas.
Houve alturas em que fizeram bem e alturas em que fizeram mal, mas
estiveram envolvidos na energia do transporte da Alma Lusa para outros
lados; para Oriente e para Ocidente, para Norte e para Sul.
Não se esqueçam nunca que já foram marinheiros e enfrentaram
mares selvagens.

Agradeçam a vida que têm hoje porque já não têm que lidar com
'ondas' tão grandes.
Têm chão mais seguro, têm mais conforto que o que tiveram naquela época, naquela vida.

Não tenham medo do negro, do preto.
O preto é só ausência de vibração.
Não tenham medo de mim se me sentirem, se me sentirem vestido
de negro.
O negro para mim significa a discrição.

Nessa vida, em que me conhecem como Henrique, eu sentia o Além, mas também tinha receio do Além.
No entanto, sempre deixei a minha intuição seguir.
Eu sabia que para lá do mar havia mais Terra.
Eu sabia que precisávamos ir mais longe.

Sigam também a vossa intuição porque todos vocês, na vossa vida,
têm ainda muito para descobrir.
Não importa os mares que têm pela frente mas depois de
atravessarem esses mares mais calmos ou mais tumultuosos têm
terra firme, têm Amor Divino à vossa espera, têm tranquilidade no
vosso coração.  
Terão uma sensação de finalmente se sentirem completos e unos.

E não se esqueçam… porque se esquecem muitas vezes, que para
onde quer que olhem, para todas as pessoas que encontram: elas
fazem parte de vós.
Todos são irmãos nessa Luz Maior, nessa Luz Divina.
Amem e perdoem pelo que os outros vos fazem porque eles são uma extensão, uma parte de vós mesmos.

Não se preocupem por muitas vezes não saberem qual é a vossa estrela 
para se orientarem, não saberem para onde hão-de ir.
Sintam apenas a estrela que há em vós, sintam apenas o vosso peito e para onde ele quer ir; se para a direita, se para a esquerda.
E se não conseguirem sentir se é para a direita ou para a esquerda ou
se é frente…. 
Nunca voltem para trás!

Descansem um pouco porque essa orientação virá, chegará até vós.
Escutem, vejam os sinais que vêm até vós.
Vocês recebem muitos sinais e às vezes não os conseguem interpretar mas não fiquem ansiosos por isso.
Consoante se forem elevando irão perceber cada vez mais a orientação Divina.”

Infante D. Henrique



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